A partir de setembro, os usuários brasileiros do Spotify terão que preparar o bolso para um novo reajuste. A streaming de música vai aumentar os preços dos seus planos Premium no Brasil. Os reajustes variam entre 8% e 17%, dependendo do tipo de assinatura. A empresa afirma que o objetivo é continuar investindo em inovação e oferecer uma experiência cada vez melhor. Mas será que esse aumento faz sentido para o usuário comum?
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Neste conteúdo, vamos explicar os novos valores, entender o que motivou o reajuste e analisar como ele impacta diferentes perfis — do estudante que escuta playlists para estudar ao fã que não vive sem seus álbuns favoritos. Também vamos sugerir alternativas para quem quer economizar sem abrir mão da qualidade e praticidade das plataformas de streaming. Se você já é assinante ou está pensando em ser, vale conferir tudo com atenção.
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Por que o Spotify está mais caro?
O Spotify decidiu reajustar seus planos no Brasil depois de aplicar aumentos em várias outras partes do mundo. A justificativa oficial é a de sempre: “investimentos em inovação e melhorias na experiência do usuário”. Mas na prática, isso significa que o custo para manter a plataforma funcionando (licenciamento, tecnologia, servidores, conteúdo exclusivo, etc.) está mais alto — e esse custo acaba sendo repassado para quem assina.
E esse movimento não vem do nada. Nos últimos meses, concorrentes como YouTube Music, Deezer e Amazon Music vêm ganhando espaço, oferecendo vantagens e preços competitivos. O Spotify, mesmo sendo líder, sabe que precisa melhorar constantemente para continuar no topo.
Veja como ficaram os novos preços do Spotify
Os valores já aparecem no site oficial e começam a valer a partir de setembro. Se você já é assinante, vai receber um aviso por e-mail explicando as mudanças. A tabela abaixo mostra exatamente como ficou:
Plano | Antes | Agora | Aumento (%) |
---|---|---|---|
Estudante | R$ 11,90 | R$ 12,90 | 8,4% |
Individual | R$ 21,90 | R$ 23,90 | 9,1% |
Duo | R$ 27,90 | R$ 31,90 | 14,3% |
Família | R$ 34,90 | R$ 40,90 | 17,2% |
O plano Família foi o que mais subiu. Por outro lado, o plano Estudante ainda continua sendo o mais barato — mas não escapou do reajuste. E sim, mesmo quem já é assinante vai pagar mais a partir do próximo ciclo de cobrança.
E no seu bolso, como isso pesa?
Pode parecer pouco — R$ 2, R$ 6 a mais — mas no final do mês, tudo pesa. Ainda mais agora, com aumento de aluguel, energia, supermercado e outros serviços digitais. Se você tem mais de uma assinatura (Netflix, Amazon Prime, Disney+, etc.), qualquer reajuste impacta.
Para quem divide o plano Família com outras pessoas, ainda dá pra sair no lucro. Agora, quem paga sozinho ou usa o plano Duo pode começar a repensar se vale manter ou testar alternativas mais em conta. O que antes era visto como “baratinho” começa a virar gasto fixo de verdade.
Vale a pena continuar com o Spotify?
Muita gente está se perguntando se ainda vale pagar pelo Spotify depois do aumento. A resposta depende de como você usa o aplicativo no dia a dia.
- Se você ouve música o tempo todo – no trabalho, na academia, no carro ou em casa – e gosta de criar playlists e acompanhar podcasts, provavelmente ainda compensa manter a assinatura.
- Se você ouve de vez em quando – tipo só nos fins de semana ou para ouvir umas músicas populares – pode ser que valha testar outros aplicativos mais baratos ou até a versão grátis do Spotify.
- Se você divide o plano Família – mesmo com o aumento, ainda fica barato. Por exemplo, se 6 pessoas dividirem, cada uma vai pagar menos de R$ 7 por mês.
Resumindo: quem usa muito, continua valendo a pena. Quem usa pouco, talvez seja hora de repensar.
Alternativas ao Spotify: existem opções mais baratas?
Se você está considerando mudar de serviço, existem sim outras opções no mercado que oferecem planos semelhantes ou até gratuitos com recursos limitados:
Plataforma | Plano Gratuito | Plano Pago (mensal) | Destaque |
---|---|---|---|
Amazon Music | Sim (limitado) | R$ 16,90 (Prime) | Incluso no Amazon Prime |
YouTube Music | Sim | R$ 21,90 | Integração com o YouTube |
Deezer | Sim | A partir de R$ 19,90 | Músicas + letras sincronizadas |
Apple Music | Não | R$ 21,90 | Alta qualidade de áudio |
Tidal | Sim | A partir de R$ 18,90 | Qualidade Hi-Fi |
Como manter o Spotify sem pagar mais?
Para quem quer continuar usando o Spotify sem sentir o peso do reajuste, existem algumas alternativas:
- Dividir o plano Família com pessoas de confiança (mesmo endereço).
- Aproveitar promoções de parceria com operadoras (como Vivo e TIM).
- Usar o plano Estudante se você for elegível (comprovação é exigida).
- Usar a versão gratuita com anúncios, embora ela tenha limitações.
Com o anúncio de que o Spotify vai aumentar preços a partir de setembro, os consumidores brasileiros enfrentam mais uma decisão financeira em tempos de serviços cada vez mais caros. Apesar do aumento ter sido considerado “moderado” por alguns analistas, é essencial que cada usuário avalie o custo-benefício da assinatura no seu dia a dia.
Se você é um usuário fiel do Spotify, talvez o aumento não mude tanto sua rotina. Mas para quem já está com orçamento apertado, vale considerar outras opções, buscar promoções e, acima de tudo, se questionar: estou realmente aproveitando o serviço que estou pagando?